Produtividade , Trabalho Remoto
21 de Fevereiro de 2024 - 12h02m
CompartilharEntenda nesse artigo se a empresa pode monitorar o funcionário, hoje não existe uma legislação que trate desse tipo de questão diretamente.
Isso quer dizer que o ordenamento jurídico brasileiro se baseia em diversas leis para elaborar um consenso a partir do entendimento comum, já que, para esse caso, não existem regras específicas.
No entanto, para trazer o correto respaldo jurídico e nos basear no que precisa ser entendido, vamos abordar o que diz a nossa Constituição Federal, ferramenta utilizada para embasar questões sobre a privacidade dos brasileiros de maneira geral.
No artigo 5º, inciso X, temos a definição da importância de se preservar a intimidade individual:
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
No entanto, é entendido que as empresas têm o direito de zelar pela segurança e saúde do seu negócio e fiscalizar os ambientes e as pessoas que desenvolvem suas atividades.
Então, o monitoramento pode ser feito, desde que observadas premissas básicas que não infrinjam direitos garantidos aos cidadãos.
A forma correta de adotar o monitoramento de funcionários
Sabemos que há muitos excessos por parte de algumas organizações, existem as que desconhecem os limites do bom senso e acabam extrapolando ao implementar esse tipo de ação.
Quando isso acontece, os colaboradores trabalham inseguros, não ficam à vontade para realizar suas tarefas, sentem-se excessivamente controlados e não agem naturalmente.
Tudo isso acaba influenciando diretamente no fluxo de trabalho de forma pouco ou nada saudável.
Pensando em evitar esse problema em sua organização, selecionamos dicas para que seja feito um projeto de monitoramento efetivo, inteligente e mais sutil possível, minimizando o constrangimento entre os trabalhadores.
Ter transparência
É dever da empresa informar a todos os colaboradores sobre as políticas internas adotadas e de que forma o monitoramento é feito.
Se a companhia implementa ações de vigilância, isso deve fazer parte da cultura da organização e ser visto como uma atividade natural.
Por isso, é uma ação que deve ser discutida internamente e alinhada com toda a equipe por meio de uma comunicação efetiva e clara.
Além desse ponto, os líderes não conversam sobre a necessidade de monitoramento de forma transparente com os colaboradores, e por isso passam a se sentir incomodados e a procurar respostas legais para esse tipo de execução.
A situação pode ser evitada se a empresa tiver como premissa a comunicação aberta e investir em treinamentos adequados.
Estabelecer as condições de vigilância em contrato
O colaborador tem o direito de saber quando e de que maneira seu trabalho e suas ações estão sendo monitoradas.
Portanto, isso deve ser firmado em contrato para que ambas as partes não saiam prejudicadas no futuro, principalmente o empregador.
Se o trabalhador questionar na justiça, por exemplo, a empresa terá o respaldo jurídico de que ele sempre esteve ciente da política interna.
Utilizar os recursos com bom senso
Mesmo que a inovação tecnológica torne nossa rotina e nossas atividades cada vez mais expostas — somos monitorados nas ruas, no transporte público e nos centros comerciais — na sua empresa os colaboradores não precisam se sentir em um Big Brother.
Podem ser instaladas câmeras em pontos estratégicos da empresa e que não chamem tanta atenção.
Da mesma forma, é preciso entender que os colaboradores não são robôs. Eles têm suas necessidades individuais que precisam ser respeitadas.
Assim, o controle deve ser feito de forma sutil e consciente para não parecer uma ditadura empresarial.
Instruir os gestores
Aqui, partimos do pressuposto de que a alta hierarquia da empresa tem ciência sobre a importância de utilizar o monitoramento e as informações obtidas por meio dele com sabedoria.
Contudo, pode acontecer de nem todos os líderes de áreas terem a mesma percepção ou bom senso para lidar com os recursos.
Por isso, é importante realizar treinamentos com instruções para os gestores entenderem as particularidades de cada processo adotado para o acompanhamento dos funcionários.
Isso evita que eles adotem uma postura desalinhada com a cultura da empresa e impede processos trabalhistas.
Criar um regulamento interno
É importante orientar os colaboradores sobre a necessidade de realizar o monitoramento e deixar essas informações acessíveis a todos que entrarem na instituição.
A melhor forma de padronizar esse processo é a criar um regulamento contendo todas as informações sobre os parâmetros e as condições adotadas para o tipo de monitoramento escolhido.
Por isso, o Monitoo foi desenvolvido para um monitoramento efetivo, inteligente e mais sutil possível, minimizando o constrangimento entre os trabalhadores, pois não captura palavras digitadas no teclado e movimentos do mouse e dessa forma a empresa pode monitorar o funcionário.
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